Campanha

 

SESSÃO PREPARATÓRIA E INFORMAÇÕES INICIAIS




          Thay, uma terra árida e assolada por constantes ventanias, é uma nação formada em volta de um Vulcão no oriente inacessível. Governada implacavelmente pelos magos vermelhos há gerações, pela primeira vez o país sente os ventos da mudança. No leste de Faerûn, corre a informação que alguns estados (conhecidos como Tharquias) do sul da nação passaram a desincentivar a escravidão. Alguns afirmam que é um gesto de  paz com a sua nação rival, Anglarond, tendo em vista, e por propósito, o que já vinha mostrando ser um futuro promissor para os poderosos magos vermelhos: a prática do comércio. As infinitas guerras e intermináveis desgastes financeiros delas decorrentes atrapalhavam, e muito, o comércio. Desta maneira, os magos estão se empenhando em outra guerra, a econômica. Produzindo torrentes de itens mágicos e materiais valiosos, os magos vermelhos aumentam cada vez mais seu poderio e influência por toda a Faerûn.


         Com a descoberta de inúmeras minas e valiosos veios de minérios em várias escarpas do montanhoso país, junto à mão de obra insuficiente  as extensas hostes de Gnolls escravos de Thay se mostraram incapazes da mineração, alguns dos homens hiena, inclusive, tiveram surtos ao passarem horas no subterrâneo —  fez com que os líderes thayanos, a fim de explorar satisfatoriamente sua riqueza e selar a paz com várias nações vizinhas, passassem a incentivar imigrações em massa. Inclusive como política de Estado. Como uma nação desconjuntada, as Tharquias agiram por meio de seus enclaves e suas embaixadas no exterior para espalhar as notícias de prosperidade.


            Anões falidos, vítimas de terríveis e intermináveis guerras, de Impiltur a Vaasa, tribos desmembradas e degredados de todas as nações foram para o país com a promessa de que por 5 anos de trabalho, ganhariam 5% do que escavassem. Mas também muitos humanos, orcs, gnomos, prisioneiros intratáveis, etc, foram ao país com a promessa de possibilidade de riqueza, mesmo com todo o extremo labor e imprevisíveis riscos dessa terra até pouco tempo fechada e desconhecida.

            




                A aventura começou em Tyraturos, uma Tharquia ao sul de Thay, na cidade de Solzepar, no ano de 1373. Nos arredores do centro da cidade, em uma taverna a céu aberto, contratantes de trabalhadores falavam em nome das minas de uma cidade mais ao norte, nas escarpas do segundo platô, Tyrantus. Eles afirmavam que por cinco anos de trabalho, dariam apenas 1% do que escavassem, no entanto, as minas são abarrotadas de ouro, ébano, jade e pedras preciosas, tendo sido cobiçadas  pela maioria dos anões presentes. Marcaram para sair na manhã seguinte.































Comentários